domingo, 10 de abril de 2011

Encontros e Despedidas



Festa é festa e é sempre bom.

O prazer de celebrar, pessoas queridas, comida e bebida. Parece a receita perfeita, mas quando se trata de despedida, alguma coisa fica cutucando lá no fundo.

A perda nunca é encarada como uma coisa gostosa, pois nunca lembramos que onde se perde um se ganha outro. Aquele velho “Onde Deus fecha uma porta, abre uma janela”.

Amigos verdadeiros nunca se vão. Mudam de estado, de país, e até de universo. Mas continuam ali ... juntinhos da gente, no nosso coração. Deixam seus exemplos, suas lições, as boas saudades, uma ternura sem fim e uma porta aberta para sempre haver um reencontro.

Esta festa chamada vida tem muitos convidados. Muitos vão deixar saudades quando partirem para outras festas, alguns simplesmente se vão à francesa, sem que ninguém note. Não é o caso destas duas mulheres lindas, fortes e vibrantes com quem tive o prazer que conviver por aproximadamente um ano.

Uma mineirinha que esbanja alegria, mas demonstra um caráter muito sólido. Outra canadense, que tem uma embalagem seríssima, mas que está recheada de doçura e calor... muito calor. Conviver com ambas, dividindo alegrias, sonhos, tristezas e sempre uma boa mesa só confirma minha teoria de que esta vida é uma festa!

Vou sentir saudades, mas não muita, pois vocês estarão sempre aqui no meu coração!!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Quase um Ano Sabático

Confesso que tenho andado realmente sumida, mas se a vida é uma festa, eu estava lá me divertindo e aproveitando suas dores e delícias.

Trabalhando

Neste meio tempo me reempreguei, o que já justifica 98% da ausência neste ofício de escrever. Era durante o dia que eu ficava na frente da tela. E hoje este tempo é dedicado ao trabalho. Que bom!!! Pois estou felicíssima na minha nova casa. Perfeito nas suas imperfeições é onde posso fazer o que mais amo, conviver com gente da melhor qualidade, e afinada com minha missão de vida de tornar esta terra um lugar um pouco melhor... Que pretensão essa minha. Fora que agora eu trabalho no coração da cidade, almoço vendo este mar absurdamente lindo, com companhias impagáveis.

Mas me afastai realmente, pois não abri mão das minhas caminhadas pela pracinha com meu cãozinho Boris, nem de curtir e mimar meu amado Emir.

No "queijo" comemorando o aniversário de Lua com Tarsila

Nestas minhas andanças com Boris também conheci pessoas maravilhosas, e aí a gente fica enrolando pra voltar para casa. Fica curtindo o prazer de estar ao ar livre, de shorts e sandália, jogando conversa fora embaixo daquelas árvores frondosas, ou naquele gramado que convida a se sentar. Também tem o queijo. Uma espécie de palquinho (deve ter sido este o objetivo inicial), que foi totalmente adaptado para sentarmos para tricotar sobre a vida, sobre o nada, sobre as notícias da semana, mas especialmente sobre o nosso amor por cachorros.

E assim fui me inserindo nesta vida soteropolitana. Criando raízes, hábitos, cultivando amizades, reforçando as já conquistadas. E com tanta vida sendo vivida, depois de chegar a casa é só cair na cama e dormir. Sonhando como esta vida é realmente uma festa.